Pois é, cinco da manhã, da nossa última semana do ano. Sim, para nós dois, esta é a última semana do ano!
Depois de sexta-feira, só ano que vem...
O que acontecerá com nossas vidas.... O que acontecerá com nossos sentimentos...
É, only time will tell.
Hoje, uma saudade maior do que tudo! Maior do que eu! Maior do que o próprio sentimento!
A espera de amanhã!
Esta segunda, um dia de grandes momentos, grandes conquistas!
Preciso estar forte, apesar de não ter minha força neste momento comigo! Preciso vencer por nós dois!
Deixo o texto abaixo e a figura acima que me fazem pensar em nós desde ontem...
A espera de amanhã!
Esta segunda, um dia de grandes momentos, grandes conquistas!
Preciso estar forte, apesar de não ter minha força neste momento comigo! Preciso vencer por nós dois!
Deixo o texto abaixo e a figura acima que me fazem pensar em nós desde ontem...
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Ultimamente, ando pensando muito nesse termo tão comum em nossa linguagem cotidiana: matar saudades.
A gente não mata saudades, pelo menos não deveria. Depois que fiquei sabendo que existe um pássaro e uma planta que também levam esse nome, aí então é que fiquei mais receosa de estar sendo ecologicamente incorreta.
Saudade é para ser sentida e curtida como vinagrete. Para ser uma saudade verdadeira, ela tem de ser duradoura e perene como diria um cantor da década de 30.
Mas, saudade é isso mesmo, um sentimento brega, uma canção nostálgica, um almanaque do amigo-da-onça, lembram?
Mas, pensando bem saudade também pode ter um gosto de Pasquim. Que saudades da Leila Diniz !
Eu sinto saudades de tudo. De odores, lugares, amigos de trabalhos anteriores, do gosto do sorvete de pistache, maçã do amor, de alguns beijos e até de mim mesma.
Saudade transformada em imagem é um navio enorme no começo. E com o passar do tempo vai se transformando em uma jangada, mas a gente nunca deixa de vê-la no horizonte.
Saudade é insistente como pernilongo em dia de calor, resiste ao remédio, às chineladas, ao jornal, mas não se deve matá-la não !
A vantagem de não se matar a saudade, além de estar garantindo a preservação da espécie, é que a gente sempre pode contar com a companhia dela. Isso sem mencionar que quando matamos uma saudade estamos matando um pouquinho de nós mesmos e tudo o mais que esteja envolvido com a própria.
Por isso sou adepta da liberdade total para a saudade. Ela deve poder exercer seu direito legítimo de ir e vir quando quiser e entrar e sair do peito como os pássaros migrantes. Acho mesmo que vou instituir direitos humanos para a saudade.
Se saudade tivesse cor, seria azul. Não aquele azul chinfrim, desbotado de calça jeans! Seria azul como alma de anjo. Seria aquele azul da famosa piscina da Gal Costa, que possuía uma boca enorme desenhada no fundo.
A saudade nas crianças pequenas é convertida em lágrima, choro sentido mesmo. Elas não desejam matar a saudade, só amenizá-la em um colo aconchegante, de preferência naquele que pertença ao objeto dessa saudade. Isso me faz lembrar das saudades que sentimos das carícias de quem amamos.
Dá para matar essa saudadezinha tão gostosa?
Se saudade tivesse uma estação própria seria o Outono ou a Estação da Luz em São Paulo, antes da reforma.
Mas uma coisa eu devo admitir, que a danada da saudade rouba nossa paz, lá isso rouba !
Parece uma fome que não passa, uma dor sem lugar fixo, o outono dentro dos olhos …
Mas, saudade não é para ser matada. Saudade é para ser suavizada, amenizada, saciada e às vezes embalada. Hoje carrego a bandeira da preservação da saudade. Que seria dos compositores e poetas sem ela ?
A saudade deve ser como uma estrela muito brilhante em nossas vidas, à noite nos impressiona e quase sufoca com seu brilho e de dia desaparece só para nos deixar com um pouco de saudades …
Se saudade fosse música, teria uma boa representação na canção do Djavan que diz “ ... Um dia frio, Um bom lugar prá ler um livro, E o pensamento lá em você, Eu sem você não vivo … ”
E dá para viver sem saudades ?
Ultimamente, ando pensando muito nesse termo tão comum em nossa linguagem cotidiana: matar saudades.
A gente não mata saudades, pelo menos não deveria. Depois que fiquei sabendo que existe um pássaro e uma planta que também levam esse nome, aí então é que fiquei mais receosa de estar sendo ecologicamente incorreta.
Saudade é para ser sentida e curtida como vinagrete. Para ser uma saudade verdadeira, ela tem de ser duradoura e perene como diria um cantor da década de 30.
Mas, saudade é isso mesmo, um sentimento brega, uma canção nostálgica, um almanaque do amigo-da-onça, lembram?
Mas, pensando bem saudade também pode ter um gosto de Pasquim. Que saudades da Leila Diniz !
Eu sinto saudades de tudo. De odores, lugares, amigos de trabalhos anteriores, do gosto do sorvete de pistache, maçã do amor, de alguns beijos e até de mim mesma.
Saudade transformada em imagem é um navio enorme no começo. E com o passar do tempo vai se transformando em uma jangada, mas a gente nunca deixa de vê-la no horizonte.
Saudade é insistente como pernilongo em dia de calor, resiste ao remédio, às chineladas, ao jornal, mas não se deve matá-la não !
A vantagem de não se matar a saudade, além de estar garantindo a preservação da espécie, é que a gente sempre pode contar com a companhia dela. Isso sem mencionar que quando matamos uma saudade estamos matando um pouquinho de nós mesmos e tudo o mais que esteja envolvido com a própria.
Por isso sou adepta da liberdade total para a saudade. Ela deve poder exercer seu direito legítimo de ir e vir quando quiser e entrar e sair do peito como os pássaros migrantes. Acho mesmo que vou instituir direitos humanos para a saudade.
Se saudade tivesse cor, seria azul. Não aquele azul chinfrim, desbotado de calça jeans! Seria azul como alma de anjo. Seria aquele azul da famosa piscina da Gal Costa, que possuía uma boca enorme desenhada no fundo.
A saudade nas crianças pequenas é convertida em lágrima, choro sentido mesmo. Elas não desejam matar a saudade, só amenizá-la em um colo aconchegante, de preferência naquele que pertença ao objeto dessa saudade. Isso me faz lembrar das saudades que sentimos das carícias de quem amamos.
Dá para matar essa saudadezinha tão gostosa?
Se saudade tivesse uma estação própria seria o Outono ou a Estação da Luz em São Paulo, antes da reforma.
Mas uma coisa eu devo admitir, que a danada da saudade rouba nossa paz, lá isso rouba !
Parece uma fome que não passa, uma dor sem lugar fixo, o outono dentro dos olhos …
Mas, saudade não é para ser matada. Saudade é para ser suavizada, amenizada, saciada e às vezes embalada. Hoje carrego a bandeira da preservação da saudade. Que seria dos compositores e poetas sem ela ?
A saudade deve ser como uma estrela muito brilhante em nossas vidas, à noite nos impressiona e quase sufoca com seu brilho e de dia desaparece só para nos deixar com um pouco de saudades …
Se saudade fosse música, teria uma boa representação na canção do Djavan que diz “ ... Um dia frio, Um bom lugar prá ler um livro, E o pensamento lá em você, Eu sem você não vivo … ”
E dá para viver sem saudades ?
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