sábado, 28 de julho de 2007

Um dia, duas pessoas e várias canções...


Apesar de estar longe de casa, num frio daqueles, o dia começou com o gostinho da Luxúria, a vontade de recomeçar, o calor advindo da alegria de estar junto (e um pouquinho mais, é claro!!rs), a reconquista, o sabor do estamos aqui, juntos e isso é o que importa!! Fui fazer compras, claro, e ao ouvir esta música, pensei que seria a música do final de semana...


Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu
gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre


Foi quando o telefone tocou... A mensagem que chegaria, veio via Embratel... Nada de presencial, totalmente VIVA GRAHAM BELL!! O que estava com gostinho de recomeço, de estamos juntos para qualquer coisa, transforma-se num... Dar uma nova chance para tudo pode não valer tanto a pena... O frio, aquele que uniu tanto, hoje afastava... Será?? Acredito mais no cansaço, sim, aquele da alma, que não está pronta para recomeçar, ou se está, busca primeiro seus caquinhos, vestindo a camisa-de-força do medo e se protege até, afastando tudo e todos... A música abaixo toca! Pronto, é isso!! Em algum momento, mentia para mim mesma dizendo q estava pronta para recomeçar esta história... Sou tão forte assim não!?! Quero a certeza, a segurança que um certo alguém não pode me dar...


Confesso acordei achando tudo indiferente

Verdade acabei sentindo cada dia igual

Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante

Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade

Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais

É mesmo exagero ou vaidade

Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás

Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz

Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida

Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder

Aos poucos fui ficando mesmo sem saída

Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade

Também tenho saudade mas já são quatro e tal

Talvez eu passe um tempo longe da cidade

Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás

Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz

Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade

Também tenho saudade mas já são quatro e tal

Talvez eu passe um tempo longe da cidade

Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais



Fica a incerteza do caminho, a racionalização dos momentos de prazer e alegria... Isso é o resultado da equação do dia 28+07+2007. Uma outra música toca para acompanhar este momento... Talvez eu esteja com tanto medo de ouvir isso que só queira me cobrir com os cobertores-do-não, da não insistência e do já está decidido... Tentar para quê??


Desculpe mas não posso prometer
Que eu nunca vou te machucar porquê
Sob a dura condição humana,
Vivemos, eu e você
Como sempre foi
Todo dia é um novo dia
Eu sei que mal a gente se juntou
E já mudou o modo de pensar
E o medo de mudar assusta, eu sei
E custa a aliviar!
Mas não há de ser
Mais forte que um novo dia
Afinal tudo aconteceu de repente
Num sinal era tudo tão diferente
O amor chegou e eu cheguei pra você
Você me olhou e a gente pagou pra ver
Desculpe mas não posso prometer
Que eu nunca vou te machucar porquê
Sob a dura condição humana,
Vivemos, eu e você
Como sempre foi
Todo dia é um novo dia
E se eu não for do jeito que espera que eu seja
Não veja isso como uma coisa ruim
Assim as nossas diferenças
Jamais serão nosso fim
Afinal tudo aconteceu de repente
Num sinal era tudo tão diferente
O amor chegou e eu cheguei pra você
Você me olhou e a gente pagou pra ver


Sim, pagamos para ver! Pagamos, vimos e acontecemos! Foi bom!!! Talvez seja isso: FOI bom, não será mais, não posso deixar ser mais... Tudo muda o tempo todo, este sentimento também mudou. A primeira separação foi o divisor de águas... Tudo o que não foi dito, serviu para construir as barreiras que hoje nos afasta. Sim, o frio, sim, existe um largo buraco frio entre nós...E aí, ouço a música abaixo... (troquemos apenas o "a vida inteira", por "o ano inteiro"....rs Sim, dia cinco faz um ano que isso tudo começou... Mas o resultado da equação, acredito ser: QUÉ ISSO NÃO!! Qué mais!! rs


A vida inteira eu desejei um beijo seu

Olhos em você, minha solidão

Deixei, por isso, minha boca viajar

Te procurando pela contramão

O que eu sabia é

Que te queria e eu

Conseguia imaginando

Não te resisto, não

Nem te conquisto, então

De castigo vou ficando

Já que eu não beijo sua boca

Beijo então

Seu perfume

Seu cigarro

Já que eu não toco o seu corpo

Toco então

Um violão embriagado

O que eu sabia é

Que te queria e eu

Conseguia imaginando

Não te resisto, não

Nem te conquisto, então

De castigo vou ficando

Boca a boca vai mudando

Essa vontadeSeu exército invadindo

O meu país

Até quando o corpo pede

Essa saudade?

Mesmo a ilusão de amor

Me faz feliz

Que gosto terá,

De orvalho no ar

Tabaco ou saliva?

Se fosse importar

Seu gosto de mar,

Amor ou despedida


Hoje, aposto minhas fichas na despedida! Definitiva até que tudo mude... Detalhes, pequeninos detalhes que precisam mudar. E rápido! Só uma grande mudança pode nos dar a chance do recomeço. Mudança de atitude, de frase, de pensamento, de desejo, de ausência do medo!!

Até breve! Sim, esta é a frase do dia!

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